A defesa de Adarico Negromonte Filho, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA), apresentou nesta terça-feira (18) à Justiça Federal do Paraná pedido de revogação de sua prisão temporária. Apontado pela Polícia Federal como responsável pelo transporte de propinas em malas, ele é o último foragido da nova fase da Operação Lava Jato.
Na petição, os advogados alegam que, na última sexta-feira (14) – dia em que foi deflagrada a última etapa da operação policial –, Negromonte Filho não foi procurado em sua residência. Por este motivo, argumenta a defesa, ele "não pode ser considerado foragido da Justiça".
Além disso, os advogados de Negromonte Filho ressaltam no documento que seu cliente não trabalha ou trabalhou nas empresas que são alvo da Lava Jato nem tem relação com os demais investigados. Segundo a defesa, sua prisão "não se mostra imprescindível".
O lobista Fernando Soares, conhecido como "Fernando Baiano", apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção que atuava na Petrobras, se entregou na tarde desta terça-feira (18) em Curitiba. O advogado Mário de Oliveira Filho afirmou na segunda (17) que o cliente é usado como "bode expiatório" na operação. Agora, apenas Negromonte é considerado foragido.