Justiça quebrou os sigilos fiscal e bancário após análise de documentos.
Empresa do ex-ministro recebeu pagamentos de construtoras investigadas
A Justiça Federal determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, do irmão dele Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e da empresa JD Assessoria e Consultoria Ltda., que pertence aos dois. Segundo o Ministério Público Federal, a empresa recebeu recursos de empreiteiras ligadas ao esquema de corrupção na Petrobras, desvendado pela Operação Lava Jato.
De acordo com a decisão, a JD Assessoria e Consultoria recebeu, entre 2009 e 2013, R$ 3,7 milhões, das construtoras Galvão Engenharia, OAS e UTC. As três empresas tiveram executivos presos em novembro de 2014, quando foi deflagrada a sétima fase da Lava Jato.
Com a quebra de sigilo, os procuradores querem saber se a JD Assessoria e Consultoria foi ou não beneficiada pelo esquema de distribuição de dinheiro desviado da Petrobras.