Em contrapartida, presidente da Câmara barraria abertura de impeachment.
Ele também desmentiu haver qualquer negociação com a oposição.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desmentiu nesta quinta-feira (15) que esteja negociando um acordo com o governo para que seja poupado no Conselho de Ética da Casa e, em contrapartida, barre a eventual abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Ele também negou haver qualquer articulação com a oposição, que o tem apoiado em troca de dar seguimento ao impeachment.
Nos últimos dias, segundo o Blog do Camarotti, com o agravamento das denúncias contra ele, Cunha tem ensaiado uma aproximação com o governo para discutir a possibilidade de ter o seumandato poupado no processo que responderá no colegiado por suposta quebra de decoro parlamentar. Até então, a estratégia do peemedebista era, respaldado pela oposição, pressionar o governo com a abertura de um processo de impeachment.
“Acho muito engraçado que vocês [jornalistas] pegam as versões e publicam as versões, apesar de a gente desmentir, com destaque, com manchete, como se fosse fato. A mim só cabe desmentir. (...) Não fiz acordo nem com o governo nem com a oposição”, disse.
Cunha reiterou que tem exercido seu papel institucional, mas com “independência”, “Tenho exercido meu papel institucional. Sempre disse que não ia agir nem como governo nem como oposição. Com independência”, declarou.
Sobre o impeachment, o presidente da Câmara negou haver qualquer tipo de conversa a esse respeito com o governo. “Neste papel do impeachment eu exerço o papel de juiz. Alguém conversa com juiz sobre a sentença que ele vai dar? Não existe isso”, afirmou.
Segundo o Blog do Camarotti, nos bastidores, o peemedebista tem reclamado da velocidade do ritmo das investigações contra ele pela Procuradoria Geral da República. O governo, entretanto, tem deixado claro a ele que não tem como interferir no trabalho do procurador-geral, Rodrigo Janot.
Cunha informou que conversou com ministros, entre eles Jaques Wagner (Casa Civil) e Edinho Silva (Comunicação Social). “Conversei com Jaques Wagner uma vez na semana passada e outra na nesta semana. Ele não propôs acordo nenhum. Eu conversar com ministro significa que tem que ter proposta de acordo? Acho isso tão ridículo", disse.
"Semana passada, eu tomei café com o Edinho. Qual o problema? Não consigo entender. Eu ter um encontro com alguém significa que tem que ter acordo? Tenho que dialogar com todo mundo. É o meu papel”, justifico Cunha.
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