Mais cedo, petista fez ataques indiretos ao presidente da Câmara.
Troca de farpas acontece após autorização do processo de impeachment.
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), rebateu na noite desta sexta-feira (4), por meio de nota, as críticas da presidente Dilma Rousseff e associou diretamente a ela o escândalo de corrupção na Petrobras.
Mais cedo, a petista havia participado de um evento em Brasília em que afirmou que o impeachment, autorizado por Cunha, é uma “tentativa de golpe”. Ela também repetiu o mesmo tom do seu pronunciamento logo após o anúncio da abertura do processo e, em um ataque indireto ao peemedebista, disse que não possui contas no exterior.
Cunha é alvo de investigação da Procuradoria Geral da República por suspeita de ter contas
bancárias secretas na Suíça.
“Não me sinto atingido pelas palavras da presidente e lamento que o maior escândalo de corrupção, de desvio de dinheiro público do mundo esteja na maior empresa do governo dela, dirigida por ela desde 2003, seja como ministra, seja como presidente do conselho [de administração], ou seja, como presidente da República”, disse Cunha por meio de nota divulgada à imprensa.
Em discurso no encerramento de uma conferência na área de saúde, Dilma disse que iria defender o seu mandato com "todos os instrumentos do Estado de Direito" porque, segundo ela, não fez nada que justificasse o seu afastamento. Na ocasião, ela reafirmou que as razões que embasam o pedido de impeachment são "inconsistentes" e repetiu: "Não tenho conta na Suíça", em referência às contas de Cunha no exterior.
Os dois já haviam trocado farpas nos últimos dias. Ao se pronunciar sobre a abertura de impeachment, Dilma negou que tivesse havido algum tipo de barganha entre o governo e Cunha para que ele segurasse o processo em troca dos votos de petistas no Conselho de Ética, onde ele é alvo de um processo.
No dia seguinte, Cunha convocou uma coletiva de imprensa para dizer que a presidente Dilma havia mentido ao país e acusou o Palácio do Planalto de negociar a aprovação da CPMF em troca dos vetos no conselho. O governo reagiu e o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, também chamou a imprensa para dizer que quem mentia era Cunha. >>>>FONTE
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