Os delatores foram ouvidos pela Procuradoria Geral da República (PGR) porque mencionaram políticos com foro privilegiado em suas delações.
Segundo a TV Globo apurou, além de revelarem o pagamento ilegal das despesas, o executivo Flávio Barra e o presidente afastado da Andrade Gutierrez Otávio de Azevedo revelaram aos procuradores que a empreiteira simulou contratos com a agência de comunicação Pepper, que atuou na primeira campanha de Dilma ao Palácio do Planalto.
Flávio Barra e Otávio de Azevedo chegaram a ser presos pela Lava Jato, mas passaram a cumprir regime domiciliar depois que fecharam os acordos de delação premiada com o Ministério Público.
De acordo com os delatores, o valor do pagamento com caixa 2 chegou a R$ 6 milhões. Ainda segundo eles, as dívidas de campanha foram quitadas pela construtora a pedido do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que, em 2010, foi um dos coordenadores da pré-campanha presidencial de Dilma. No primeiro mandato da petista, ele comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Em 2010, a campanha de Dilma registrou em sua prestação de contas que havia recebido R$ 5,1 milhões da Andrade Gutierrez.
Como os fatos relatados pelos executivos da Andrade Gutierrez se referem a fatos ocorridos na campanha de 2010, não há risco de Dilma perder o mandato caso as acusações sejam confirmadas porque o mandato em questão se encerrou em 2014.
Em novembro do ano passado, a Andrade Gutierrez fechou um acordo de leniência com a Procuradoria Geral da República no qual se comprometeu a pagar uma multa de R$ 1 bilhão e auxiliar nas investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras em troca de benefícios, como redução de pena.
Por meio de sua assessoria, a Presidência da República informou que não comenta assuntos relativos a campanhas eleitorais. O governo de Minas Gerais disse que não iria se manifestar sobre a acusação contra Fernando Pimentel. >>>>Leia mais
Flávio Barra e Otávio de Azevedo chegaram a ser presos pela Lava Jato, mas passaram a cumprir regime domiciliar depois que fecharam os acordos de delação premiada com o Ministério Público.
De acordo com os delatores, o valor do pagamento com caixa 2 chegou a R$ 6 milhões. Ainda segundo eles, as dívidas de campanha foram quitadas pela construtora a pedido do atual governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, que, em 2010, foi um dos coordenadores da pré-campanha presidencial de Dilma. No primeiro mandato da petista, ele comandou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Em 2010, a campanha de Dilma registrou em sua prestação de contas que havia recebido R$ 5,1 milhões da Andrade Gutierrez.
Como os fatos relatados pelos executivos da Andrade Gutierrez se referem a fatos ocorridos na campanha de 2010, não há risco de Dilma perder o mandato caso as acusações sejam confirmadas porque o mandato em questão se encerrou em 2014.
Em novembro do ano passado, a Andrade Gutierrez fechou um acordo de leniência com a Procuradoria Geral da República no qual se comprometeu a pagar uma multa de R$ 1 bilhão e auxiliar nas investigações do esquema de corrupção que atuava na Petrobras em troca de benefícios, como redução de pena.
Por meio de sua assessoria, a Presidência da República informou que não comenta assuntos relativos a campanhas eleitorais. O governo de Minas Gerais disse que não iria se manifestar sobre a acusação contra Fernando Pimentel. >>>>Leia mais