Ele é ex-coordenador-geral de Fiscalização; edital era da Casa da Moeda.
Um dos alvos da ação é consultoria que recebeu cerca de R$ 70 milhões.
O auditor-fiscal da Receita Federal Marcelo Fisch e a mulher dele, Mariangela Defeo Menezes, foram presos em Brasília na manhã desta sexta-feira (3) em uma operação da Polícia Federal para desarticular uma quadrilha envolvida em fraudes em licitações da Casa da Moeda. Segundo a PF, os crimes movimentaram mais de R$ 6 bilhões de dinheiro público.
Policiais apuraram que houve direcionamento em licitações da implantação do Sistema de Controle da Produção de Bebidas na época em que ele era o coordenador de Fiscalização da Receita. O sistema prevê a instalação de equipamentos que contabilizam a produção nas linhas de produção de cervejas, refrigerantes, suco e água mineral. Os dados são repassados à refeita, que faz a tributação dos produtos.
A suspeita é de que o primeiro contrato fraudulento tenha sido assinado em 2008. O acordo ocorreu por inexigibilidade de licitação, e a empresa beneficiada recebeu cerca R$ 70 milhões mesmo sem nunca ter prestado os serviços. A apuração apontou que uma licitação mais recente, realizada entre 2014 e 2015, também foi fraudada para beneficiar a empresa.
Além disso, a investigação aponta que em 2009 a mulher de Fisch abriu uma organização, que recebeu US$ 5 milhões de uma consultoria dos Estados Unidos. O dono da consultoria é o mesmo empresa contratada em 2008 e depois em 2015. Ao todo, a PF cumpriu nesta sexta seis mandados de busca e apreensão em escritórios e residências dos integrantes do suposto grupo criminoso.
Os mandados foram expedidos pela 8ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, e a operação ocorreu em São Paulo e em Brasília. Os presos serão transferidos para a capital carioca. A Operação Esfinge conta com o apoio da Corregedoria-Geral do Ministério.
Fisch e a mulher foram indiciados e denunciados por crimes de corrupção ativa e passiva e enviados para o RJ. A Operação Esfinge é um desdobramento da Operação Vícios, da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor) do Rio de Janeiro, que no ano passado cumpriu mandados de busca em 23 endereços ligados aos investigados.
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