O casal e mais um empresário são acusados de corrupção e lavagem.
Defesa alega que Gleisi e o marido não receberam propina do esquema.
O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para julgamento na Segunda Turma do tribunal denúncia apresentada em maio contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e o marido dela Paulo Bernardo na Operação Lava Jato.
A data de julgamento será definida pelo ministro Gilmar Mendes, presidente da Segunda Turma. No julgamento, os ministros decidirão se transformam ou não os dois em réus em ação penal.
Segundo a denúncia, apresentada pela Procuradoria Geral da República, Gleisi, Paulo Bernardo e o empresário Ernesto Krugler "agindo de modo livre, consciente e voluntário, promoveram, em unidade de desígnios e conjugação de esforços, a solicitação e o recebimento de vantagem indevida, em razão de funções públicas subjacentes aos dois primeiros, no montante de R$ 1.000.000,00”.
Conforme a Procuradoria, o dinheiro foi destinado à campanha de Gleisi ao Senado em 2010. O texto diz ainda que o ex-ministro Paulo Bernardo agia como "verdadeiro operador de sua esposa" e ambos sabiam da origem ilícita dos valores.
Os três são acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento de valores desviados da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010. Janot afirma na denúncia que delações premiadas da Lava Jato e provas obtidas a partir delas apontam indícios suficientes do envolvimento do trio em atos de corrupção.
Na época da denúncia, os advogados de Gleisi e Bernardo disseram que as provas obtidas no inquérito comprovam que a senadora não recebeu propina do esquema de corrupção e que a denúncia se baseia em "declarações contraditórias e inverossímeis".
Senadora de primeiro mandato, Gleisi é uma das principais defensoras da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional. A petista chegou a chefiar a Casa Civil no primeiro mandato de Dilma, mas deixou o primeiro escalão para concorrer ao governo do Paraná, em 2014. Ela acabou na terceira colocação da disputa eleitoral. Atualmente, a parlamentar paranaense integra a comissão especial do impeachment no Senado.
Ex-deputado federal pelo Paraná, Paulo Bernardo comandou o Ministério do Planejamento na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2011, quando Dilma sucedeu Lula no Palácio do Planalto, Paulo Bernardo permaneceu no governo, mas trocou de pasta, transferindo-se para o Ministério das Comunicações. Ele deixou a Esplanada dos Ministérios somente ao final do primeiro mandato de Dilma. >>>>>FONTE
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