Em dezembro, a Polícia Federal realizou diligências em três fornecedoras de campanha dos então candidatos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou na manhã desta quarta-feira (8) a ouvir cinco testemunhas em processo que investiga se houve irregularidades da chapa Dilma-Temer durante a campanha presidencial de 2014. As audiências foram marcadas para ocorrer no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, na região central da capital paulista.
Conforme informou a colunista Andreia Sadi nesta quarta, mais cedo, os depoimentos são um desdobramento de operação que a Polícia Federal realizou em dezembro. Agentes da PF visitaram empresas subcontratadas por gráficas que, segundo as investigações já realizadas, não teriam prestado os serviços contratados.
As cinco testemunhas chamadas a prestar depoimento nesta quarta são: Vivaldo Dias da Silva, Thiago Martins da Silva, Isac Gomes da Silva, Elias Silva de Mattos e Jonathan Gomes Bastos.
Relatório da Polícia Federal enviado ao TSE informa que foram encontradas irregularidades em pagamentos realizados pela chapa Dilma-Temer a três gráficas na campanha eleitoral de 2014. A polícia afirma que há elementos que permitem concluir que parte dos valores oficialmente apresentados como pagamentos às gráficas "não foi, de fato, direcionada a essa atividade".
Segundo a PF, parte do dinheiro, declarado como verba de campanha, foi desviado para pessoas físicas e jurídicas "em benefício próprio ou de terceiros".
Na época em que o relatório foi divulgado, o Palácio do Planalto informou que o presidente Michel Temer não iria se manifestar sobre o relatório. Por meio de nota, o PMDB, partido de Temer, negou irregularidades.
À TV Globo, a defesa de Dilma Rousseff disse que todos os serviços contratados pela campanha foram devidamente prestados e as contas, aprovadas pelo TSE. O PT declarou que todas as operações do partido foram realizadas estritamente dentro dos parâmetros legais.
Ação
A ação sobre a chapa Dilma-Temer foi protocolada pelo PSDB logo após a eleição de 2014. O partido diz ter havido abuso de poder político e econômico na disputa. A principal acusação é de que a campanha foi abastecida com dinheiro de propina desviado da Petrobras, suspeita negada pelas defesas de Dilma e Temer.
Na ação, o PSDB pede que, caso a chapa seja cassada, o TSE emposse como presidente e vice os senadores Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP), derrotados na eleição presidencial. A tendência, porém, é que, em caso de condenação, o TSE convoque eleições indiretas, de modo que o Congresso escolha um novo presidente da República. Não há data para a ação ser julgada.
Relator do caso, o ministro Herman Benjamin será o primeiro a votar, entre os 7 ministros do TSE. Para a condenação, são necessários ao menos 4 votos favoráveis.>>>>FONTE
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